Uma contestação é evidenciada em cada congresso, encontro ou reunião de seniores. Os idosos, a terceira idade, os reformados, estão cada vez mais jovens. Foram referências fundamentadas e repetidas vezes sem conta no Congresso Mundial do Envelhecimento Activo que decorreu em Santarém, nos dias 4 e 5 de Novembro, no qual participou uma representação da Academia Sénior de Santa Maria Maior (ASSMM), a única instituição madeirense filiada na RUTIS.
Todos os intervenientes no congresso, mais de uma centena de várias partes do país e do estrangeiro, foram unânimes em considerar os seniores deste novo século como sendo mais activos, mais jovens de espírito, mais criativos e mais trabalhadores, mais disponíveis para estudar, conviver, ler e partilhar vivências e experiências.
Na opinião do presidente da Academia Sénior de Santa Maria Maior, Eng. Alberto Casimiro, “os seniores de hoje estão muito activos, dão mais atenção ao meio que os rodeia e não abdicam de criar as suas próprias ilusões como acontece com os jovens”. Estas “mudanças de mentalidade”, refere, “são saudáveis e fazem os seniores mais felizes”.
Em relação à Academia “temos uma dinâmica que vai evoluindo em função do querer e do aproveitamento dos alunos, é preferível dar cursos favoráveis a todos do que ministrar cursos de fachada, sem mais valias pessoais e colectivas, que leva ao abandono de alunos como acontece nalgumas universidades seniores). Na Madeira, observa, a Academia Sénior de Santa Maria Maior é a que “tem um maior número de adesão de novos alunos, a que mais professores e mais disciplinas ministra, e a única que está filiada na Rede das Universidades (RUTIS)”.

Almerinda Freitas (aluna), Dr.ª Sónia Vieira (coordenadora da ASSMM), Dr. Luís Jacob (presidente da RUTIS) e Maria Luísa Aguiar (aluna), no Congresso Mundial do Envelhecimento Activo. O presidente da Academia, Eng. Alberto Casimiro, participou, também, no evento. Refira-se que a ASSMM é a única instituição sénior madeirense filiada na Rede das Universidades da Terceira Idade.